Nacional
MODELO
Andresa Soares
Pavilhão Branco / Galerias de Lisboa 28 Mai 18:30 / 29 Mai 18:30

Modelo
Nesta performance, a Modelo coloca o seu corpo ao dispor do público, para ser traçado e assim ativar um diálogo com a Utopia, proporcionando uma densa trama de encantos e desencantos.
Um corpo pergunta-se: Será que um modelo, algo que se toma como exemplar e é fixado para permitir a sua própria reprodutibilidade, continua a ser algo que desejamos perseguir? Quando é que uma visão utópica tornando-se modelo, se trai a si própria? Quais os modelos que remetem realidades possíveis para o âmbito da impossibilidade, da utopia? Quais os lugares que só procuramos porque acreditamos não existirem e quais aqueles que apesar de existirem não acreditamos neles?
Comecemos por activar a fala como possibilidade utópica numa realidade distópica.
entrada gratuita

Coreógrafa, performer e dramaturga, vive e trabalha em Lisboa.
A sua formação dividiu-se entre as artes plásticas e a dança e, desde cedo, inicia a sua actividade como criadora nas artes performativas tendo até então realizado mais de 20 criações.
O seu trabalho cruza várias áreas artísticas procurando atravessar livremente o uso da palavra, do movimento, da imagem, do som, da presença do público ou a consciente anulação de uma destas partes utilizando o constrangimento como a demanda que a formulação do projecto motiva. Nos seus trabalhos faz também a criação dos textos que os integram.
Como criadora salienta: “Iscas de Peixe-piça – um tratado sobre o erotismo”; “Era uma coisa mesmo muito abstracta” com música de João Lucas; encenação de “Estados Eróticos Imediatos de Soeren Kierkegaard”; co-criação com Ricardo Jacinto de “In a rear room – um tributo”; direcção artística de “Problema Técnico”, “Uma Estadia de 50Min”, “O Esplêndido”, “Os Mal Sentidos”, “Vala Comum”, “3 Performances Para Microfone + Micro-Seres”, “I’d Rather Not” , “Sujeito”, “Situações Suavemente Políticas”, “Pisoteio”, estando agora a desenvolver o projecto “Ensaio Dirigido A…”
Como intérprete trabalhou com José Laginha, Luís Castro, Nuno M. Cardoso, Ricardo Aibéo, Michel Simonot, Vera Mantero, Sílvia Pinto Coelho, Maria Ramos, Bruna Carvalho, Diana de Sousa, BLITZ – Theatre Group, Vanessa Garcia, entre outros e participou em vários filmes e curtas-metragens onde trabalhou com Patrick Mendes, Vasco Barata, Rita Barbosa, Pierre Coulibeuf e Emily Wardill.
Dirigiu o grupo de teatro universitário ULTIMACTO e leccionou vários workshops de criação e composição coreográfica. Pontualmente trabalha como dramaturga ou dramaturgista em projectos de outros criadores ou dando apoio a projectos desenvolvidos com comunidades específicas.
Em 2002 fundou a Máquina Agradável que co-dirigiu com Lígia Soares até 2014.
Desde 2019 integra o colectivo de artistas Apneia Colectiva juntamente com Ana Trincão, Julia Salem, Joana Levi, Elizabete Francisca e Tiago Gandra.
CONCEÇÃO, TEXTO E PERFORMANCE Andresa Soares
(em diálogo com Francisco Vidal)