Nacional
Laboratório Cumplicidades
MAAT Gallery e MAAT Central 10 Mai 19:00 / 11 Mai 19:00

O Festival CUMPLICIDADES em colaboração com o MAAT e o Programa Bridges to the Unknown, convida sete artistas das artes performativas para um laboratório de pesquisa e criação artística com a mediação do dramaturgo Alex Cassal. A partir do olhar de cinco neurocientistas do Champalimaud Center for the Unknown sobre as exposições de Ana León, Jeff Wall e Rui Moreira patentes atualmente no MAAT, cada participante deste laboratório concebe uma performance a ser apresentada no fim-de-semana de abertura do Festival CUMPLICIDADES, dias 10 e 11 de maio.
O Laboratório CUMPLICIDADES segue uma metodologia própria que privilegia o trabalho colaborativo, a partilha de práticas de criação e a reflexão acompanhada. É uma oportunidade para artistas testarem desvios aos seus modos habituais de criação e integrarem as perspetivas únicas de cinco neurocientistas sobre o gesto, o movimento, os estados mentais e corporais da criação artística e da performance. É também um momento único para o público assistir a propostas que têm a frescura das primeiras ideias e a força torrencial de 10 dias de intenso trabalho colaborativo.
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ALEX CASSAL nasceu em Porto Alegre BR, 1967. Licenciou-se em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. É encenador, dramaturgo e performer. Os seus trabalhos exploram a relação com o outro e o desvendamento dos mecanismos cênicos na criação de espaços de encontro e desafio artístico. Criou espetáculos de dança e teatro, peças radiofónicas, performances um-para-um, espetáculos para a infância e filmes de dança. Apresentou suas criações em países como México, Argentina, Chile, Uruguai, Noruega, Bélgica, Espanha, França, Alemanha, Itália e Japão. No Brasil, integra o grupo Foguetes Maravilha e em Portugal a estrutura Má-Criação. Colaborou com artistas do teatro e da dança como Enrique Diaz, Felipe Rocha, Alice Ripoll, Dani Lima, Gustavo Ciríaco, os grupos Dimenti e Ói Nóis aqui Traveiz (no Brasil); e Tiago Rodrigues, Jorge Andrade, Cláudia Gaiolas, Paula Diogo, Marco Paiva, Gaya de Medeiros, Bruno Huca, Marco Mendonça, Márcia Lança e Sofia Dias & Vítor Roriz (em Portugal). Vive em Lisboa.

BIBI DÓRIA (Campo Grande, 1995) artista interdisciplinar, graduada em Dança pela UNICAMP (BR) e associada a Rose Choreographic School (UK) 2024-26. Trabalha na interseção entre a dança, a performance e o cinema. Reside em Lisboa (PT) desde 2018 onde desenvolve seus projetos autorais e colabora enquanto performer, assistente e dramaturga junto a vários artistas. Entre eles, Bruno Brandolino (UY), com quem divide a performance e criação da obra LA BURLA (2022). Seus trabalhos permeiam temas relacionados à memória, arquivo, ficção e imaginação.

BRUNO SENUNE (1992, Aveiro, Portugal), iniciou os seus estudos em dança com 15 anos no Balleteatro Escola Profissional (Porto, 2008-2011). No seu percurso a sua maior propensão é colaborar como intérprete, destacando os projetos feitos com Tânia Carvalho, Théo Mercier, Boris Charmatz, Maud Le Pladec, Miguel Bonneville, Carlota Lagido, Mariana Tengner Barros, Victor Hugo Pontes, Né Barros, Mariana Amorim. Em 2023 colabora com Vera Mantero, Elisabete Francisca e Mariana Tengner Barros na improvisação Aqui, Agora, Neste Momento para o Serralves em Festa (Porto). Em 2020 participa como performer na reativação das Instruction Pieces de Yoko Ono inserido na exposição Yoko Ono: The Learning Garden of Freedom em Serralves (Porto). Desde 2015 que cria os seus projetos autorais em vários contextos e formatos, apresentando-os em Portugal, Espanha, Alemanha, Holanda e México. Nestes projetos partilha uma relação íntima e contínua como artista pluridisciplinar Flávio Rodrigues e a investigadora Telma João Santos. Alguns dos seus projetos são: tríptico da lamentação (Rei Criança 2016, A Deriva dos Olhos 2017, melancolia 2019), NÁCAR (2023), LA SOIF (2025). É modelo em aulas de figura humana desde 2010. É bolseiro pelo Centro Nacional da Cultura em 2016. Desde 2020 que desenvolve práticas relacionadas com agricultura.

DANIEL MATOS. Coreógrafo, performer e artista plástico. Inicia os estudos em artes visuais e licencia-se em Dança pela ESD – IPL. O seu trabalho desenvolve-se através de práticas multidisciplinares, explorando o corpo como campo biográfico e assumindo o presente como um espaço político de transgressão, ritual e afeto Desde 2014, é colaborador artístico, performer e assistente de ensaios do duo Ana Borralho Borralho & João Galante, participando nas criações ATLAS, SEXYMF, LOUISE MICHEL, TEMPO P/ REFLETIR e O CENTRO DO MUNDO. Enquanto intérprete, colabora com Angélica Liddell, Romeo Castellucci, Barbara Griggi, Luís Marrafa, André Uerba, Amélia Bentes e Davis Freeman. Foi convidado a partilhar os seus processos criativos no Conservatori Superior de Dansa de València e na PISCINA. Desde 2017, apresenta o seu trabalho em países como França, Brasil, Indonésia, Áustria, Noruega, Índia, Macau, Singapura, Austrália e Itália. Destacam-se VÄRA (2022), nomeado para Melhor Coreografia pela SPA em 2023, e A PEDRA, A MÁGOA (2024). Recebeu o Prémio ETIC para Melhor Filme de Dança Nacional com QUASE DESABITADA (2022). Com Joana Duarte, fundou em 2017 a CAMA – Associação Cultural, onde é artista residente e diretor artístico. Assume a co-direção e programação do PEDRA DURA – Festival de Dança do Algarve, sendo também co-curador do Festival Internacional Verão Azul. Em 2023, cria o CenDDA – Centro de Documentação de Dança do Algarve. Em 2025, co-cria DURAREI POR PAZ E NUNCA POR MAL, um solo para Mélanie Ferreira.

ELIZABETE FRANCISCA (Joanesburgo, 1985) iniciou os seus estudos em artes visuais, e obteve uma licenciatura em Design Industrial (ESAD-CR). Frequentou a Escola Superior de Dança de Lisboa e terminou o Programa de Pesquisa e Criação Coreográfica (PEPCC) no Fórum Dança em 2009 .Desde esse ano participa em diversos projectos, maioritariamente multidisciplinares e colaborativos, com diferentes artistas da área da dança, do teatro, das artes visuais e do cinema, destacando as colaborações com Vera Mantero (2011-2020) e com Loic Touzé, Tânia Carvalho, Mark Tompkins, Meg Stuart, Ana Borralho & João Galante, Mariana Tengner Barros, Miguel Pereira, Vânia Rovisco, André Guedes, Joclécio Azevedo, António Tagliarini, Carlota Lagido, Carlos Manuel de Oliveira, Ritó Natálio, Tonan Quito, Isabel Rodrigues Costa, Ana Trincão, Cláudia Varejão & Jo Castro, Isabel Rodrigues Costa, Ana Trincão e Marília Rocha, entre outros. Criou com Teresa Silva “Leva a mão que eu levo o braço” e “Um Espanto Não Se Espera”, ambos vencedores do concurso Jovens Criadores, e as peças“ Tsunamismo, Recital para duas cordas em M”, “Dias Contados”, “a besta, as luas”, “COSMOGONIAS, Eles não nos poderão matar o espírito” e “OS MEUS TOTENS”. Co-realizou com Francisca Manuel e Jennifer Bonn o filme, “O Gesto”, um projecto pensado a partir do evento, “À VOLTA DA MESA: para um imaginário do gesto”, o qual coordenou e apresentou em Lisboa. Fez a sua primeira ingressão no cinema como actriz, na longa metragem “A Cidade Onde Envelheço” da realizadora Marília Rocha, no qual ganhou prémio de melhor actriz. Com Mariana Tengner Barros e Vera Mantero tem desenvolvido o projecto de improvisação para espectáculo AQUI AGORA NESTE MOMENTO, (Serralves em Festa 2023 e no âmbito das Comemorações do 1º Aniversário do MAC/CCB, Lisboa/Portugal). Foi artista associada da estrutura Materiais Diversos dirigida por Tiago Guedes (2011-2013), e apoiada pelo O Rumo do Fumo, de Vera Mantero (2013-2020). Atualmente faz parte do colectivo da APNEIA COLECTIVA.

LEONOR MENDES é uma artista de performance e investigadora, mestre em Performance Studies pela Universidade de Nova Iorque (2023), onde estudou com Fred Moten, Denise Ferreira da Silva e André Lepecki. Completou o Programa Avançado de Criação em Artes Performativas 5 do Fórum Dança (2021). Destaca o seu trabalho de intérprete com artistas como Joan Jonas, João Fiadeiro, Márcia Lança, Madalena Vitorino e Henrique Furtado Vieira. Desde 2021, colabora com os artistas Giovanna Monteiro e Vicente Antunes Ramos. As suas criações e projetos de investigação foram apresentados em Portugal, Brasil e Estados Unidos. Trabalhou no departamento de programação no centro de investigação Movement Research, e co-coordenou a temporada de performances na Judson Church Theatre, em Nova Iorque (2024) com Martita Abril. Atualmente assume a co-curadoria da série de performances Offerings, na St Mary de Virgin Church em Nova Iorque. É bolseira Fulbright (2022) e recipiente do Performance Studies Award pelo Dep. de Performance Studies, New York University (2023).

LUÍS GUERRA [Lisboa, 1985] estudou dança no Conservatório Nacional (1995-2003), coreografia na Fundação Gulbenkian (2005), massagem de relaxamento no Instituto de Medicina Tradicional (2020), pintura e desenho no ArCo (2019-2022) e completou o curso avançado e o projecto individual em artes visuais nessa mesma escola (2022-2025) onde recebeu a bolsa Vera Futscher. Expõe regularmente o seu trabalho visual e trabalha há mais de duas décadas enquanto intérprete, bailarino, modelo, pedagogo e coreógrafo. Destaca as exposições no CAAA em Guimarães; Livraria Snob, Estúdios Victor Cordon Atelier da Graça, ArCo e Black Sheep em Lisboa; Convento dos Capuchos e Quinta de São Miguel (ArCo) em Almada; Au Chat Noir em Paris; Galeria Marca d’Água no Funchal, A das Artes em Sines, entre outros. Integra diversas peças de Tânia Carvalho desde 2006 e recebeu duas menções pela interpretação em peças suas [Dance Europe Magazine, SPAutores] e tem desenvolvido também colaborações na área da dança com diversos criadores(as), nomeadamente, Vera Mantero, Sofia Dias & Vitor Roriz, Simon Vincenzi, Emio Greco|PC, Claudia Castelucci, Christophe Haleb, Alexandre Roccoli, Mariana Tengner Barros, David Marques, Elizabete Francisca, Carlos Oliveira, Rui Horta, Marie Chouinard (Ballet Gulbenkian), Pedro Barateiro, Marlene Monteiro Freitas, Paulo Ribeiro, Clara Andermatt, Miguel Moreira, João Garcia Miguel, entre outros. Apresentou várias peças enquanto coreógrafo e improvisador sendo os mais recentes, “Aparição” um espetáculo de invocação de estados de transe em contexto de galerias de arte, “Peregrinação de um pássaro colorido” e “mais à tardinha ao cair da noite” espectáculos de improvisação em contexto de espaço público, “Almada Negreiros, o bailarino” encomenda da Fundação Gulbenkian para um espetáculo homenagem, “Corpo com Lisboa ao fundo” encomenda da Casa da Cerca em Almada e “Pintura transparente sobre tela invisível” espectáculo de improvisação com Vera Mantero. Enquanto criador integrou o colectivo Bomba Suicida entre 2008 e 2014, participou nos projectos DanceWeb 2022, CoLABoratório, SiWiC e Colina 2003, entre outros.

MAGNUM SOARES nasceu em 1996 em Minas Gerais, Brasil. Iniciou-se em Belas Artes com a orientação do Mestre Elias Layon. Formado em Dança pela Escola de Bailados de Mariana – Minas Gerais. Formado em Teatro de Marionetas pelo Mestre argentino Catin Nardi na Companhia Navegante, na qual trabalhou em espetáculos e intervenções de rua. Concluiu o curso de Dança-Teatro FOR DANCE THEATRE na Companhia Olga Roriz. Bailarino nos espetáculos Margem, de Victor Hugo Pontes (2018 a 2023), A Laura quer! (2019) , Concerto n.o 1 para Laura (2022 a 2024), de Sílvia Real e Francisco Camacho, Pequenos Poemas do Agora – Lá Fora de Marina Nabais (2020 a 2023), BRASA, de Tiago Cadete (2021), Australopiteco, de Adriana Melo (2021 em diante), Gust 9723, de Francisco Camacho (2023), SOU de Ricardo Campos Freire (2024) e RUMOR, de Madalena Vitorino (2024). Cocriou e interpreta com Francisco Camacho o espetáculo de dança Ilusão teimosa.mente persistente (2024). Colaborou com outros criadores, como Olga Roriz, Leonor Barata, Marta Jardim, Miguel Linares, Guto Martins e Sara Montalvão. Dirige com Adriana Melo os espetáculos de marionetas e formas animadas da Universo Paralelo e criou e interpretou o solo de dança Raízes.

BEATRIZ FERREIRA BELBUT está a realizar o seu doutoramento em Neurociências no Laboratório de Circuitos Corticais do Centro Champalimaud. É mestre em Engenharia Física pelo Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, com especialização em Física Teórica. A sua investigação atual centra-se em compreender de que forma o contexto visual influencia os mecanismos neuronais corticais relacionados com a perceção. Além disso, explora como estes processos são moldados pela experiência visual, investigando se as fases iniciais do processamento visual no cérebro se adaptam plasticamente ao ambiente sensorial, ou se dependem de mecanismos inatos para uma codificação eficiente da informação visual. Durante o seu mestrado, Beatriz realizou estágios de investigação tanto em Física de Partículas como em Neurociências. No LIP, em Lisboa, trabalhou na análise de dados da experiência COMPASS do CERN. No campo das Neurociências, colaborou em vários projetos no Laboratório de Circuitos Corticais, abrangendo o desenvolvimento de software e hardware para protocolos experimentais, modelação computacional das propriedades dendríticas dos neurónios e investigação experimental sobre o processamento contextual no córtex visual. Para além da investigação, tem participado em iniciativas de comunicação e educação científica, em atividades de divulgação de física, orientando estudantes no MOOC de Neurociências do LAMAA, dando apoio escolar a crianças através da associação Renovar a Mouraria e ajudando na organização de eventos de divulgação científica em Neurociências no âmbito do projeto AR.

CAROLINE HAIMERL é investigadora de pós-doutoramento no Centro Champalimaud, onde estuda como as interações com o mundo moldam os processos cognitivos em humanos e animais. Licenciou-se em Estatística e Psicologia pela Universidade de Viena e obteve o seu doutoramento em Neurociências Computacionais na Universidade de Nova Iorque (NYU). Durante o doutoramento, desenvolveu uma teoria que explica como o cérebro modula o processamento de informação visual para direcionar seletivamente informações relevantes para as áreas do cérebro onde acontecem os processos de tomada de decisão. Os resultados da investigação sugerem que o cérebro pode adicionar ruído ao próprio sinal para melhorar o direcionamento seletivo de informação. Atualmente, Caroline investiga como comportamentos complexos emergem de estruturas hierárquicas e processos de aprendizagem paralelos nos circuitos neurais. Tem um interesse particular na natureza multiescala do controlo do comportamento: como conseguimos planear um percurso por uma cidade, navegar por uma sequência de curvas e coordenar, de forma fluida, ações motoras finas — tudo em simultâneo e de maneira coordenada. Para isso, utiliza modelos de aprendizagem por reforço e redes neurais modulares para simular os cálculos do cérebro e colabora com investigadores experimentais na exploração das suas teorias através da análise de dados neurais e comportamentais. Para além da ciência, Caroline é apaixonada pela dança e pelo movimento em todas as suas formas, tendo praticado vários estilos ao longo da vida. Gosta de explorar a interseção entre arte, corpo e ciência, e tem vindo a contribuir para vários projetos sinérgicos.

JAIME ARLANDIS está a concluir o seu doutoramento em Neurociências nos laboratórios de Neurociências de Sistemas e Inteligência Natural, no Centro Champalimaud. O seu projeto principal centra-se no estudo de substâncias alucinógenas e dos seus efeitos em ratos. Durante o doutoramento, trabalhou numa variedade de temas, incluindo a aplicação de ferramentas computacionais para comparar representações mentais de conceitos entre indivíduos e o estudo das representações mentais do espaço e da sua relação com a modulação de serotonina. Desenvolveu também um interesse pela hipnose, que o levou a explorar a interface entre a filosofia contemporânea e as neurociências comportamentais humanas, utilizando conceitos da estética para apresentar novas perspectivas sobre sugestionabilidade e efeitos placebo. Além do seu trabalho em investigação científica, Jaime tem um grande interesse pela fotografia, pela performance e por outras formas de arte, às quais procura sempre dedicar mais tempo.

JORGE RAMIREZ é investigador em neurociências, divulgador científico e entusiasta da cultura de movimento. O seu interesse principal é a interação dinâmica entre o cérebro e o corpo, que permite o movimento dos seres vivos, desde a contração de um músculo até ações complexas de todo o corpo. Natural de Colômbia, Jorge concluiu os seus estudos de licenciatura e mestrado em Biologia e Neurofisiologia em Bogotá. Durante esse período, integrou a equipa colombiana de esgrima, desenvolvendo habilidades corporais nos desportos de combate. Em seguida, mudou-se para Paris, França, para realizar um doutoramento em Neurociências na Universidade Paris Descartes. O seu doutoramento focou-se sobretudo na fisiologia do cerebelo, uma área do cérebro envolvida em múltiplos comportamentos associativos, como a calibração e o aperfeiçoamento dos movimentos do corpo em tempo real. O seu interesse pela computação cerebelar na locomoção levou-o a iniciar um pós-doutoramento no Centro Champalimaud, no laboratório de Circuitos Neuronais e Comportamento. O seu trabalho mais recente, realizado em colaboração, demonstrou a suficiência e necessidade de um sinal neuronal mensurável (e ajustável) para a aprendizagem mediada pelo cerebelo. Além da investigação científica, Jorge tem colaborado em publicações que exploram as interseções entre arte, biologia, identidades sociais e narrativa aumentada (Allegra Lab – On the Fluid Mosaic e The “Floating Herstories” Sound Project: A Helical Collaborative Process).

TATIANA ALMEIDA SILVA é investigadora de pós-doutoramento no laboratório de Circuitos Neuronais e Comportamento, no Centro Champalimaud. Durante o seu doutoramento, em colaboração com a Universidade NOVA de Lisboa, investigou os mecanismos neuronais subjacentes à aprendizagem e memória motora no cerebelo. Atualmente, estuda como as mudanças no estado comportamental, nomeadamente a ativação do movimento, potenciam a consolidação da memória motora, explorando tanto a natureza como o momento ideal desse sinal de reforço. A investigação de Tatiana situa-se na interseção entre a Neurobiologia e as Ciências da Saúde, focando-se na relação entre plasticidade cerebral, circuitos neuronais e comportamento. Tem um interesse particular em compreender como as modulações do estado comportamental influenciam a aprendizagem e a memória, bem como a aplicação desses conhecimentos no desenvolvimento de terapias comportamentais.
ARTISTAS DAS ARTES PERFORMATIVAS Bibi Dória, Bruno Senune, Daniel Matos, Elizabete Francisca, Leonor Mendes, Luís Guerra e Magnum Soares
NEUROCIENTISTAS DO CHAMPALIMAUD CCU Beatriz Belbut, Caroline Haimerl, Jaime Arlandiz, Jorge Ramirez e Tatiana Silva
EXPOSIÇÕES Ana Léon, Jeff Wall, Rui Moreira
MEDIAÇÃO Alex Cassal