Cumplicidades 2025
2025

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Cumplicidades 2025

Nacional

Fazer Ideia

Inês Campos & Grilo

©-joão-pádua

© João Pádua

Entre música, corpo e objeto, Fazer Ideia propõe um laboratório de gestos, sons e imagens inspirados na obra de Fernanda Fragateiro.

MENOS PALAVRAS PARA FALAR SOBRE CORPO: fazer as práticas, tigre, piano paris, dispositivo, partituras, jarros de flores, luvas, sapatos, perucas, lip sync musical, ensaios de escuta, interior exterior, confusão, espanto: como é que aprendes a ouvir a tua voz? o grilo a mostrar, repetição, jogo, cuspir melodias. eternal humming, toy piano, papéis : anda ter comigo tenho uma coisa para ti, propor que experimentemos uma coisa juntos? falar aos berros, didascálias em sussurro, fazer a tempestade. olá venha a nós o nosso corpo, sol leões protões, foge foge, curiosidade de mestre, bofetada do sol, que eu corra o fenómeno, gracias corpo. bouger les couleurs. filtros de luz, montar uma exposição, dreamy weather, pintar dois arcos, horizontal como unidade mínima, patins,
O QUE É QUE JÁ TEMOS NAS MÃOS
O QUE É QUE É QUE JÁ SOMOS
(não) ativar a ciência do arco íris – separar a luz do sol, escolha, planetas, etc. inês olha ali, linguagem minimal, montagem, acumulação, labirinto. inquérito sobre se as cores se sentem bem.

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entrada gratuita

INÊS CAMPOS (Porto, 1990)
Artista interdisciplinar que, interessada em coreografia, cinema, música e artes visuais, cria projetos híbridos onde explora a relação entre o corpo e o seu lugar simbólico através de um imaginário de poesia pragmática, ou realismo mágico, que justapõe o real e o irreal
Como criadora, assina as peças coexistimos [Festival Cumplicidades 2018], Artificĭu [Teatro do Bairro Alto 2021] e fio ^ [Fundação Serralves, Festival DDD, Porto 2024].
É co-criadora das peças frente-a-frente com Vahan Kerovpyan [Cultura em Expansão 2024], Castōr e Pollūx considerate lillia com Teresa Campos [Teatro Municipal do Campo Alegre, Porto 2022], Sublinhar com Marta Cerqueira, e HALE e ELAH com o coletivo internacional thistakestime [2012-2017].
Colabora ou colaborou com Sofia Dias & Vítor Roriz [Sons Mentirosos Misteriosos 2020-2024], Flora Détraz [Muyte Maker 2018-2023], Kalle Nio [Cutting Edge 2016-2018] e Tânia Carvalho [Icosahedron 2011-2018]. No cinema, colaborou no filme de animação Bau Probe de João Calixto [2022] e participou em longas-metragens como A Metamorfose dos Pássaros de Catarina Vasconcelos [2020], AMOR FATI de Cláudia Varejão [2020], Body-Buildings de Henrique Câmara Pina [2021], CURA#1 de Joana Peralta [2023], e quer fazer mais cinema.
Na música, é cofundadora das bandas Sopa de Pedra [2013], com dois álbuns lançados (ao longe já se ouvia e Do Claro ao Breu), e Tigre [2022], onde intervem como compositora, performer, música e grafista.
Já colaborou em gravações ou atuações ao vivo com José Mário Branco, Júlio Pereira, Fausto Bordalo Pinheiro, Manel Cruz, Lula Pena, Amélia Muge, Perota Chingo, Luca Argel, Retimbrar e Capicua.
Além disso, expôs os seus bordados e objectos-poema em exposições na galeria Le Non-Lieu, em Roubaix [Small is beautiful 2014, 2016, 2018], e na Fundação de Serralves no Porto [2024]. Partilha as suas práticas artísticas através de workshops em Portugal e Bélgica, explorando o cruzamento entre voz e corpo.
Teve formação em violoncelo e canto no Bando dos Gambozinos e no Conservatório de Música do Porto [2000-2007], graduou-se na Escola Superior de Dança [Lisboa 2011] e especializou-se no PEPPC – Fórum Dança [Lisboa 2012], Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq [Paris 2013], Curso de Formação de Animadores Musicais [Porto 2014] e Curso de Ritmo com Santiago Vazquez [Lisboa 2023].

GRILO . 1993
Interessado nas linguagens do absurdo e do espanto, trabalha como artista sonoro, performer, compositor, poeta e letrista.
Como criador trabalhou em THEORIES, em colaboração com o fotógrafo João Hasselberg, HVIT, com o realizador Miguel C Tavares. É co-autor de Ī PRU VI’ZAR, com Marcos Cavaleiro, e apresenta-se frequentemente em concerto como improvisador-criador. Trabalha com a banda Tigre, na qual é compositor, letrista, cantor e pianista. Lançou dois livros de poesia em edição de autor Observatório (2019), Teoria do Sim (2023).
Compôs a ópera de câmara e participou na escrita do respectivo libreto de Pequena História de Um Povo com Memória, criou as sonoplastias das peças de teatro Parallax de Inês Garrido, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, uma História de Amor, de António Parra, companhia A Turma, as bandas sonoras das peças de dança coexistimos, Artificĭu e fio^ de Inês Campos, Considerate Lilia de Inês e Teia Campos. Na área do circo compôs a banda sonora de Solos a 180º da companhia Radar360 e na área do cinema a banda sonora do filme As Horas de Marta Reis e Marta Sousa Ribeiro, Cão Sozinho de Marta Reis e Lisboa, Outras Formas de Vida de Madalena Boto.
Para além do seu trabalho como criador sonoro para dança, filme e teatro, foca-se actualmente como criador em FRESTÃO e IVU’KAR, dois projectos que cruzam as disciplinas da poesia, música, interpretação e movimento e exploram temas como o subliminar, o invisível, o absurdo, a ideia de biografia colectiva, o riso e o choro.
Gravou em mais de uma dezena de álbuns com músicos como Retimbrar, Unsafe Space Garden, Paal Nilson-love, Christian Meaas Svendsen, Marcos Cavaleiro, Demian Cabaud, Mané Fernandes, Coreto Porta-Jazz.

https://www.joaogrilo.com/bio

CRIAÇÃO E PERFORMANCE Inês Campos e Grilo