Cumplicidades 2025
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Cumplicidades 2025

Nacional

Duplas – Um Diálogo de Movimento e Música

Apelando ao laço primordial entre dança e música, são reunidas quatro Duplas de performer e instrumentista para conceberem e apresentarem uma série de “improvisações planeadas”. Esta é uma proposta que coloca a figura de intérprete no centro do processo de criação e procura capturar o momento anterior à fixação do material criativo, pleno de divagações, nuances e pontas soltas. Duplas é uma série de quatro diálogos entre uma pessoa que toca e outra que dança, dando-nos a ver diferentes possibilidades de relações entre o movimento e a música, convocando uma diversidade de estilos que vai desde a música barroca à música experimental. Podemos assistir a esses quatro duetos num final de tarde, no Jardim da Estrela.

entrada gratuita . reserva através do email bilheteira@festivalcumplicidades.pt

FRANCISCA PINTO nasceu em 1988 em Lisboa. Bailarina, performer, intérprete, criadora e professora. Formada pela Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa em 2006 e licenciada pela Escola Superior de Dança de Lisboa em 2009. Formada pelo Forum Dança no PEPCC – Programa de Estudo Pesquisa e Criação Coreográfica, em 2014. Trabalhou com Martine Pisani, Clara Andermatt, Lia Rodrigues, Sofia Dias&Vitor Roriz, Jonas&Lander, Bruno Alexandre, Francisco T. Cavalcanti, entre outros. Como professora leciona em instituições como Escola Livre de Dança da Maré (BR), Estúdios Vítor Córdon, Escola Superior de Dança (PT). É Instrutora de Yoga formada pelo Centro Português de Yoga em Lisboa.

FRANCISCO ROLO. Leiria, 1993. Intérprete/performer, fez a sua formação profissional em dança.
Desenvolve o seu trabalho de interpretação com interesse em projetos que solicitem a sua dimensão criativa e colaborativa.  A este junta também o interesse nos diferentes formatos de criação, entre os quais espetáculos de dança, teatro e os seus cruzamentos, performances em espaços não convencionais e projetos audiovisuais. Faz pontualmente assistência de criação.
Trabalhou com vários criadores e estruturas como Marlene Monteiro Freitas, Sofia Dias & Vitor Roriz, Tânia Carvalho, Vera Mantero, Olga Roriz, Francisco Camacho, Paulo Ribeiro, Miguel Moreira, Tamara Cubas, David Marques, Bruno Alexandre, Miguel Bonneville, Jo Castro, TeatroNacional21, Plataforma 285, Teatro do Mar e Vasco Araújo.

MARTA CERQUEIRA. Nascida em Lisboa, em 1983. Estudou dança clássica e moderna dos 10 aos 18 anos, na Escola de Dança do Conservatório Nacional. Expandiu a sua formação em Nova Iorque, Berlim e completou o Curso de Coreografia da Fundação Calouste Gulbenkian PGCCA, Lisboa. Desde 2001, dedica-se exclusivamente à criação e interpretação colaborando com artistas de várias áreas disciplinares, tendo apresentado em Portugal, Espanha, França, Suíça, Alemanha, Holanda, Croácia, Sérvia, Grécia, Líbano, Suécia, Noruega, Finlândia, Polónia, Escócia, Canadá, Argentina e Brasil.
A dança e o movimento são as forças motrizes principais que impulsionam a sua ocupação e forma de pensamento, porém, tem vindo a aprofundar o seu interesse em formular enunciados/ obras que lhe permitam ser uma agente multiforme, desenvolvendo espaços de pesquisa, criação e à produção de espetáculos, performances e instalações que cruzam os limites entre diversas áreas artísticas.

TARLI LUMBY é um artista de dança que vive em Lisboa. Depois de ter estudado Arte e Cultura Visual (Universidade de West England) e Dança e Coreografia (Tanzfabrik, ForumDança), Tarli desenvolveu uma prática coreográfica inspirada no butoh, clown, live art e um fascínio pela pedagogia.

FRANCISCO CIPRIANO obteve a sua licenciatura em percussão na Escola Superior de Música de Lisboa e terminou o mestrado em performance, na Hochschule der Kunst Bern. Em 2019/2020, ganhou duas bolsas de estudo que lhe permitiram seguir os estudos na Suíça: HKB Bern, Fundação GDA e Hirschamann Foundation.
Em 2017 fundou o Merak Trio, que se foca no repertório contemporânea, desenvolvendo novos repertórios e colaborações regulares com compositores. Este coleMvo já tocou nos principais Festivais de Música de Câmara de Portugal, tais como CisterMúsica, Percutir, Festival Jovens Músicos, Festival de Percussão do Alto Alentejo.
Tem sido galardoado com prémios como: 1o lugar no Concurso Internacional de Lagos; Grand Prix no Concurso Internacional do Funchal; 2o lugar no Prémio Jovens Músicos, nível médio e superior, e 1o lugar no Concurso Internacional de Percussão da Beira Interior.
Estreou várias peças em colaborações diretas com compositores tais como Simulation I (Tobias Pfeil), Vibra-a-phone (Jorge Ramos), Pirâmide de Aristóteles (João Caldas), Concerto para marimba e orquestra (Luis Cipriano), Mercutio (Miguel Curado). No último ano fez parte da criação artística de Transformer L’Homme na Fundação Calouste Gulbenkian, Percussio de Luis Cipriano e Transumus uma colaboração com João Carlos Pinto (compositor) e Marianne Harlé (realizadora).
Gravou o CD flutuações com a flautista Katherine Rawdon e com o Ensemble Darcos Times Stand Still.
Desde 2021 que procura lançar a sua carreira de freelancer por toda a Europa com foco principal na exploração de Música contemporânea e colaborações regulares com artistas.

HELENA RAPOSO tem o Mestrado em Performance – Práticas de Interpretação Histórica na Faculdade de Música Antiga do Trinity College of Music (Londres).
Como intérprete, Helena tem atuado em Portugal, Espanha, Inglaterra, Holanda, Bélgica, Itália e Alemanha, com diversos ensembles. Actuou nacional e internacionalmente em diversos festivais e casas de concerto, como por exemplo: Festival Terras sem Sombra (Alentejo), Festival de Música Antiga de Loulé (Algarve), Lübecker Lauten Lust (Alemanha), Festival Onde Muziek (Utrecht), Ciclo de Música Antiga – Sons Antigos a Sul (Algarve), Internationale Luitedagen (Holanda), Reencontros (Sintra), “Carmina Antiqva” Music Festival (Espanha), Festival Sons de Almada Velha (Almada), Ciclo – Um Músico um Mecenas (Lisboa), Festival de Música Antiga de Castelo Novo (Castelo Novo), Masterproef Lemmeninstitut (Bélgica), entre outros.
Na temporada 2017/2018, Helena tocou continuo na obra Il Combattimento di Tancredi e Clorinda de Claudio Monteverdi no Theater Lübeck, na Alemanha, sob a direção do maestro Andreas Wolf. com 16 recitas. Em Novembro de 2020, na Fundação Calouste Gulbenkian, Helena foi solista convidada na ópera Dido e Eneas de Henry Purcell, sob a direção de Maxim Emelyanychev, em Dezembro 2022 com a Oratória de Natal de J.S. Bach sob a direcção de Peter Dijktra e em Março de 2024 Paixão S. São João de J.S. Bach sob a direcção de Risto Joost. Em 2025 apresentar-se-á na Temporada do Teatro Nacional de São Carlos.
Helena ensina e coordena o Departamento de Música Antiga na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa. É desde 2017 directora artística e professora no Early Music Summer Camp em Castelo Novo.

RICARDO JACINTO (Lisboa / 1975). Músico, artista visual ou arquiteto com pesquisa artística e académica focada nas relações entre som, arquitectura e território em práticas transdisciplinares. É membro fundador e atual diretor artístico da OSSO – Associação Cultural – e é doutorado pelo Sonic Arts Research Centre, Queens University Belfast. Com grande interesse em processos colaborativos, desde 1998 tem desenvolvido inúmeros projetos com outros artistas, músicos, arquitetos ou performers e apresentado o seu trabalho em exposições individuais e coletivas, concertos e performances em Portugal e no estrangeiro. Promoveu, dirigiu e apoiou o desenvolvimento de projetos de criação coletiva como são exemplos: PARQUE (2001-2015) ou INVASOR ABSTRACTO (2019-25). Foi co-organizador de projectos de programação como ECOS: Escuta e Lugar (2013-14) ou EIRA: plataforma rádio para residências artísticas (2020-25). Foi professor de Artes Sonoras e Artes Plásticas em programas de licenciatura e mestrado (ESAD.CR, Universidade Lusófona, AR.CO). Em 2023/24 foi artista convidado da Escola das Artes da UCP_Porto acompanhando todos os ciclos de estudos na área das artes sonoras, new media e música experimental. Como violoncelista e compositor Ricardo Jacinto tem sido ativo na comunidade de música experimental e improvisada trabalhando com músicos como Joana Gama, Adriana Sá, Marina Dzukliev, Rodrigo Pinheiro, Gonçalo Almeida, Norberto Lobo, Pascal Niggenkemper, Lucas Ligetti, Diogo Tudela, Luis Lopes, Angélica Salvi, Gustavo Costa (SONOSCOPIA) ou Susana Santos Silva, entre muitos outros. De momento dedica-se ao desenvolvimento do seu projecto a solo para violoncelo, electrónica e objectos ressonantes, integra o trio THE SELVA e dirige o ensemble MEDUSA Unit. A sua discografia está editada pela Clean Feed, Shhpuma Records, OSSO e Creative Sources. Em 2023 o CCB_Lisboa dedicou um ciclo ao seu trabalho performativo e musical, em 2008 apresentou na Culturgest (Lisboa e Porto) uma ampla exposição individual e em 2006 representou Portugal na 10ª Bienal de Arquitectura de Veneza, com um projecto em colaboração com o Arq. Pancho Guedes. As suas instalações e esculturas estão presentes em várias colecções nacionais (Fundação de Serralves, Culturgest, CACE, entre outras). O seu trabalho artístico (plástico ou musical) foi apresentado nacional e internacionalmente em espaços como Culturgest_Lisboa, Fundação de Serralves_Porto, Fundação Calouste Gulbenkian_Lisboa e Paris, Palais de Tokyo_Paris, MUDAM_Luxembourg, Teatro Maria Matos_Lisboa, Museu Vostell_Cáceres, Casa da Música_Porto, CCB_Lisboa, TBA_Lisboa, Manifesta 07_Roveretto, GNRATION_Braga, Galeria Vermelho_São Paulo, Frac Loraine_Metz, OK CENTRE_Linz, entre muitos outros.

YAW TEMBE é um artista e curador natural da Suazilândia, e há vários anos residente em Portugal. Tem vindo a desenvolver um trabalho caracterizado pela exploração dos conceitos de transitoriedade e fragilidade num processo que tem cruzado várias áreas de criação – artes plásticas, vídeo, dança; a música tem sido o maior pretexto para a experimentação em projectos como GUME, Zarabatana, Sirius e Chão Maior.
Como trompetista, utiliza recursos acústicos e eletrónicos para explorar as possibilidades timbrísticas do instrumento, investigando a ressonância como uma interação entre tempo-percurso, gesto-objeto e espaço-paisagem. Tem trabalho publicado em editoras de renome como Clean Feed(PT), three: four records (CH), Facada Records (PT) , A giant Fern (UK) e Tsss Tape (IT). Além disso, colaborou com Marlene Freitas, Evan Parker, Joshua Abrams & The Natural Information Society, Flora Detraz e Orphy Robinson em diversos espaços e festivais, nomeadamente, Serralves, Festival de Músicas do Mundo de Sines, FITEI, Teatro Maria Matos, Outfest, Culturgest, Athens and Epidaurus Festival (GR), Kunstfestival (BE), KYOTO EXPERIMENT (JP), SIDance (KR), Bienal de Veneza (IT), Festival Mirada(BR) e Festival TransAmeriques (CA), entre outros.
Atua, desde 2020, como programador de música e artes sonoras no Teatro do Bairro Alto em Lisboa e é co-director da editora Facada Records.

Marta Cerqueira (bailarina) e Ricardo Jacinto (violoncelista)
Francisca Pinto (bailarina) e Yaw Tembe (trompetista)
Francisco Rolo (bailarino) e Helena Raposo (alaudista)
Tarli Lumby (bailarino) e Francisco Cipriano (percussionista)