Carminda Soares é criadora emergente, bailarina e performer.
Da sua formação, destaca o programa de dança contemporânea Art Factory International – Dance Start Up VIII, Bolonha (IT) com a direção de Brigel Gjoka; e em 2016 a Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica da Companhia Instável, Porto (PT) que frequentou como bolseira. Trabalhou profissionalmente com Nuno Preto nas oficinas do Teatro Oficina, Victor Hugo Pontes em “Vice-versa” e “Uníssono – composição para cinco bailarinos” (este último como bailarina estagiária); Eduardo Torroja em “A Cura”; Lara Russo em “Animagemella”; Sarah Friedland no dancefilm “Crowds” estreado em 2019 no Ann Arbor Film Festival; Ballet Contemporâneo do Norte no projeto “AGORA” e em “Iniciação” que comemora os 25 anos da companhia; Marianela Boán em “Muros” para a Companhia CADAC; João Fiadeiro em “O que fazer daqui para trás – versão expandia” para o evento DES|OCUPAÇÃO do Atelier Real; e Gonçalo Lamas em “Boeing no 737-800 em Fá# Menor” apresentado na Culturgest Porto. Como criadora, destaca o seu projeto a solo “Light On Light” (2022) que estreou no TAGV dentro do Festival END e que incorpora igualmente a versão livro do mesmo; e ainda “It’s a long yesterday” (2020), criado em parceria com Maria R. Soares e apresentado no palco online do Teatro Municipal do Porto, no MIRA – Artes Performativas, GrETUA, Traffic Festival, Festival Giro, ContraDANÇA, Teatrocine de Torres Vedras, Cine Teatro Alba e Theatro Circo. Foi ainda artista associada do Visões Úteis durante os anos de 2019/2020. Tem um mestrado em Teoria da Literatura e Literaturas Lusófonas pela Universidade do Minho, Portugal.

Margarida Montenÿ trabalha na área do circo e das artes performativas.
Participa em 2021 no projeto “Duetos do Gerador” em parceria com Pedro Branco, na criação de “Ordessa” uma coleção de duetos entre improvisação e composição em tempo real num encontro a seis cordas. É intérprete em “Recantos” um site-specific criado pela Companhia Erva Daninha para a abertura do Festival de Circo do Porto – Trengo. Em 2020 participa na criação de ”Por um Fio” de Daniel Seabra para a Companhia Erva Daninha apresentado no Teatro Municipal do Porto, Festival Contradança, Arte Non Stop – Mértola, Festival Onda de Verão, Teatro Virgínia, Festival Desconcentra, entre outros, e que se encontra neste momento em circulação. Co-cria “(COM)sequência”, uma peça de circo para arquitetura, apresentado no Festival LEME, no Mercado das Torcatas e nos Chapéus de Lisboa. Apresenta em 2019 o seu primeiro solo de corda “FLEE” no Festival de Circo do Porto – Trengo e na Casa da Memória de Guimarães, no âmbito do Festival Noc Noc. Interpreta “The Last one to Grab Falls First”, espetáculo estreado no Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua e apresentado no CIRCLE da CIRCA – Festival du Cirque Actuel, França. Trabalhou ainda com Miguel Pereira, Liliana Garcia, Teatro Musgo, Grandpa’s Lab, Cláudia Nóvoa e Andre Paes Leme, entre outros. Da sua formação académica destaca a Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espetáculo – Chapitô e a Salto – International Circus School que frequentou enquanto bolseira. Defende uma visão aberta do que pode ser o circo e atualmente o foco do seu trabalho consiste na procura das possibilidades da sua junção com outras disciplinas.