Debate
Lugar de liberdade na arte, na cultura, em nós e no outro
dança, limites, fronteiras, multiculturalismo, reflexão, comunidade, culturas, centro vs periferia, ambiguidade.
Moderadores/Provocadores: Rui Cunha Martins
Participantes: Isabel Moreira; Luís Duarte d’Almeida; Luís Sousa Ferreira
11 Mai 18:00
Rui Cunha Martins
Professor da Universidade de Coimbra, onde desempenha funções de investigação e docência na área dos estudos contemporâneos. Entre as suas principais áreas de estudo – gradualmente estruturadas em torno da problemática da contemporaneidade – contam-se: a questão das estéticas da mudança e das modalidades transicionais, no quadro das gramáticas da temporalidade e dos regimes de historicidade; a problemática da fronteira e do limite, seja no horizonte político-constitucional, seja nos diversos âmbitos da mobilização contemporânea desses conceitos; e a temática dos regimes processuais da prova e da decisão, no contexto da intersistemicidade das arenas sociais, estéticas e jurídicas; linhas, por conseguinte, de manifesta confluência transdisciplinar. Nessas áreas tem orientado diversas dissertações de mestrado e doutoramento.
É investigador do Centro de Direitos Humanos da Faculdade de Direito / Ius Gentium Conimbrigae (integrando a respetiva direção com as funções de Coordenador para as Relações Académicas Luso-Brasileiras) e do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX dessa mesma Universidade (do qual foi Vice-Coordenador Científico entre 2011 e 2012 e onde dirige a linha de pesquisa “Fronteira, Democracia e Direitos Humanos”). Integra atualmente a Coordenação e a Comissão Científica do Curso de Pós-Doutoramento em Democracia e Direitos Humanos da Universidade de Coimbra, uma iniciativa conjunta daqueles dois Centros. É, ainda, nessa mesma universidade, docente da FLUC, no quadro do Departamento de História e Estudos Europeus, membro do Instituto de História e Teoria das Ideias e membro integrante da Comissão de Supervisão do Programa de Doutoramento em Altos Estudos Contemporâneos, de que é docente, bem como dos Programas de Doutoramento em Estudos Europeus e em Altos Estudos em História e do Programa inter-universitário Master in Contemporary Studies “Roads to Democracy”.
Está ainda ligado, quer enquanto Professor Visitante de programas de pós-graduação, quer enquanto membro de redes e grupos de pesquisa, a diversas instituições universitárias espanholas, francesas e brasileiras, designadamente em Barcelona, Salamanca, Amiens, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife e Belo Horizonte. Recebeu, em 2011, a medalha EMERJ, que lhe foi atribuída pela Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro em atenção “aos relevantes serviços prestados à cultura jurídica, ao poder judiciário e à sociedade brasileira”.
É autor, entre outros trabalhos, de Teoria do Contemporâneo [no prelo], A Hora dos Cadáveres Adiados: Corrupção, Expectativa e Processo Penal [São Paulo: Atlas, 2013], O Ponto Cego do Direito. The Brazilian Lessons [Rio de Janeiro: 3ª ed. Ed. Atlas, 2013; 2ª ed. Ed. Lumen Juris, 201; 1ª ed. Ed. Lumen Juris, 2010], O Método da Fronteira: Radiografia Histórica de um Dispositivo Contemporâneo (matrizes ibéricas e americanas) [Coimbra: Almedina, 2008; livro originariamente editado em Espanha: El Método de la Frontera, Salamanca: Ediciones de la Universidad, 2007], Decisão Judicial. A Cultura Jurídica Brasileira na Transição para a Democracia (em co-autoria) [Madrid-Barcelona-Buenos Aires-São Paulo: Marcial Pons, 2012], e, como coordenador, de Portugal 1974: Transição Política em Perspectiva Histórica [Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2011]. Dirige, além disso, a Colecção “O Tempo e a Norma”, na Editora Almedina.
Isabel Moreira
Isabel Moreira, nasceu em 1976, no Brasil.
Foi docente universitária, é mestre em Direito Constitucional, advogada, consultora jurídica, sendo atualmente Deputada à Assembleia da República pelo Partido Socialista.
A sua escrita situa-se na indefinição de género.
Antes da presente obra, publicou: Pessoas só, Quando uma Palavra não Basta; Ansiedade; e Apátrida.
Luís Duarte d’Almeida
Professor na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade de Edimburgo. Formou-se na Universidade de Lisboa (licenciatura e mestrado) e na Universidade de Oxford (doutoramento). Ensina e escreve sobre filosofia, teoria do direito e argumentação jurídica. Também tem formação musical (Instituto Gregoriano de Lisboa e Escola Superior de Música de Lisboa), e atividade como pianista.
Luís Sousa Ferreira
Adjunto da direção artística do Teatro Nacional D Maria II. Entre 2019 e 2020, foi consultor artístico da candidatura Braga’27 e diretor artístico do projeto Aldear, abrangendo os 11 municípios da região do Tâmega e Sousa. Participou como membro do Conselho Consultivo da representação de Portugal à Expo 2020 Dubai e, também, como membro do Grupo de Trabalho da DG ARTES (Ministério da Cultura) para o Aperfeiçoamento do Modelo de Apoio às Artes, entre 2019 e 2021. Acumula, com a atividade profissional, a atividade de docente na ESAD das Caldas da Rainha, no curso de Programação e Produção Cultural,
Foi fundador e Diretor do festival BONS SONS, entre 2006 e 2019, e comissário do Caminhos do Médio Tejo, programa cultural em rede integrando 13 municípios, entre 2016 e 2018. Diplomado em Design Industrial pela ESAD.CR, assumiu a coordenação de produção e desenvolvimento da experimenta design entre 2009 e 2015.
Anteriormente, entre 2006 e 2009, trabalhou no Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (CENTA) como produtor cultural e foi cofundador do colectivo‐mente. É cronista regular na revista Gerador.
Entrada livre