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Debate

Limites, fronteiras, margens e territórios no nosso corpo

dança, limites, fronteiras, multiculturalismo, reflexão, comunidade, culturas, centro vs periferia, ambiguidade.

Moderadores/Provocadores:  Luiz Antunes

Participantes:  Ana VitóriaJesualdo LopesPedro Pinto

13 Mai 16:00

Ana Vitória (nasceu a 1969)
Pós Doutora em Artes da Performance (FMH-UL-Portugal) e PhD. em Artes – Performances do Corpo pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO/Brasil). Coreógrafa premiada, Bailarina e Diretora Artística de inúmeros projetos como; Espetáculos de Dança Contemporânea, Performances Artísticas, peças teatrais, Instalações site-specifc, Vídeo-Arte e Vídeo-Dança com foco nas poéticas corporais, autoperformance e memórias autobiográficas. Coordenadora Adjunta do Mestrado Profissional em Dança na Contemporaneidade e da Pós-Graduação em Preparação Corporal para as Artes Cênicas da Faculdade Angel Vianna – FAV/Brasil. Investigadora colaboradora pelo Inet-MD (FMH-UL-Portugal) e NEPAA (Núcleo de estudos da Performance Afro-Ameríndia – Brasil). Tem 3 livros de dança publicados, sendo o seu último de 2022 intitulado Dança- Memória e criação autobiográfica.
Desde 2018 vive em Portugal onde desenvolve o seu trabalho artístico-pedagógico sobre poéticas autoperformativas.
www.anavitoria.com.br

Jesualdo Lopes
Jesualdo Lopes, filho de imigrantes da Guiné-Bissau, nascido e criado na Grande Lisboa, mais precisamente em Odivelas, é cineasta, curador, fundador e produtor de conteúdos do The Blacker The Berry Project, um coletivo criativo focado em destacar criativos negros LGBTQ+ residentes em África, nas Caraíbas, América Latina e em toda a diáspora.

Pedro Pinto
Pedro Pinto nasceu em Lisboa a 15 de outubro de 1977. Trabalha há mais de uma década como investigador em estudos de ciência e tecnologia, com foco em identidades sexuais e de género e políticas do corpo. É especializado em historiografias, teoria e metodologias de investigação Foucaultianas, sobre o quem tem também vindo a lecionar nos últimos anos. Nas décadas de 1990 e 2000 dedicou-se à dança contemporânea e à música: foi cofundador da associação Bomba Suicida; trabalhou – enquanto músico, performer, e na cocriação de peças coreográficas – com Tânia Carvalho, Filipe Viegas, Vera Mantero, Francisco Camacho, entre outrxs. Foi também produtor e DJ de techno, agenciado desde 2001 pela Pulsar – coletivo decisivo na difusão de música eletrónica em Portugal nesse período.
Entre 2008-2013, enquanto bolseiro de doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia, fez pesquisa sobre o que chamou “industrialização da diferença sexual” e a noção biopolítica de “pós-feminismo” (ver, por exemplo, Feminist Theory, 2012). Em 2014 juntou-se ao Critical Studies in Sexualities & Reproduction (CSSR, Rhodes University), onde desenvolveu a sua investigação pós-doutoral: a história da “puberdade” nas ciências médicas, da modernidade ao presente, publicada com o título A Genealogy of Puberty Science: Monsters, Abnormals, and Everyone Else (Routledge, 2019). A sua mais recente pesquisa publicada (Journal of Homossexuality, 2022) é sobre transfobia e homofobia nas práticas dos sistemas de saúde – e no discurso dos seus profissionais.
Em 2022, com a morte de Gil Mendo, seu companheiro de vida, reaproximou-se do universo da dança, estando atualmente envolvido em projetos dedicados à memória e ao arquivo das artes performativas em Portugal.

Entrada livre