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Two Faces

Ciclo de programação

Nesta edição do Festival Cumplicidades que decorre na cidade de Lisboa, os artistas são desafiados a criar sob um determinado ângulo, opinião ou evento relacionado com as premissas desta edição: Limites e fronteiras, duas faces: sapiens sapiens. Somos todos Sapiens. Somos todos cúmplices. Duas faces de Janus, como imagem paradigmática destas diferentes realidades.

Os conceitos, apesar de amplos, remetem-nos para uma ideia de reflexão sobre a conturbada fase de evolução em que vivemos. Dos macro conceitos afunilamos o olhar para o pensamento sobre fronteiras que são limites e limites que delimitam fronteiras. Fronteiras culturais, fronteiras entre países, fronteiras de regiões, de cidades, de bairros, do próprio corpo, dos lugares interiores.

Promover a criação de pensamento e reflexão sobre a crise de valores, espaços democráticos, transmutações, novos olhares sobre os locais, sobre os sapiens desses lugares. É urgente que tenhamos um pensamento sobre nós, para nos podermos permitir a uma evolução viável, sem sermos a mais implacável e violenta espécie.

Face to Face

Conversas

Este ciclo é referente ao universo da reflexão, produção de pensamento e conhecimento a partir das criações e eventos programados.
Muitas vezes o discurso de análise e crítico em torno das artes, e neste caso em particular da dança e das artes performativas, fica circunscrito a lugares herméticos e meramente de reflexões quase tecnicistas. Mas o que fica em nós do que vimos? O que levamos para os nossos lugares e que implicância isso tem em nós? O lugar das histórias também podem servir para pensarmos e as nossas condições (ideias, emoções, capacidades, etc).
A congregação neste encontro de investigadores, profissionais de diferentes áreas permitirá também abrir novas perspetivas no que diz respeito à reflexão sobre os espetáculos e os temas abordados pelos seus criadores. Pensar a Dança no século XXI, de forma transversal, em termos de diferentes gerações e diferentes lugares de pensamento é um ponto de partida para abrir novas plataformas de entendimento da Dança como fenómeno cultural e social na contemporaneidade, assim como uma nova forma de comunicar, não apenas artística, mas interventiva.
Neste conjunto de Conferências /Conversas, com temas sugeridos através das obras dos artistas programados, os oradores convidados partem assim para um conjunto de pensamentos e discussões, permitindo que a obra não termine em si.

Este processo implica a aproximação dos oradores convidados das obras para que esta seja a base das diferentes reflexões.


©margarida-dias

Luiz Antunes (foto de Margarida Dias)

Bailarino, coreógrafo e investigador. Licenciado em Dança pela F.M.H. da U.T.L., tem formação em Música pelo Conservatório de Lisboa e Covilhã. Cruza-se com Anna Mascolo que terá um papel decisivo no seu percurso. A sua formação foi complementada em cursos na escola da Ópera de Paris e na escola de Jacques Lecoq. Candidato ao título de mestre em Gestão Cultural pelo ISCTE, na Business School. Foi estagiário na área artística e de produção do Ballet Gulbenkian. Foi assistente de composição coreográfica de Olga Roriz. Como coreógrafo desenvolve o seu trabalho desde 2000. Publicou vários trabalhos e artigos na área de investigação e colabora com várias revistas de arte. Foi editor convidado da revista Literária Textos e Pretextos – 11 “Coreo-Grafias” do Centro de Estudos Comparatistas da F.L.L, onde foi coordenador de Arte. Estudou e trabalhou com Joclécio Azevedo, João Fiadeiro, Né Barros, Jorge Levy, Allan Falieri, Tânia Carvalho, André́ e. Teodósio, Pedro Penim, Miguel Loureiro, Vasco Araújo.

A convite do OPART – Estúdios Victor Córdon, desenvolveu o ciclo conferências “Encontros para o Futuro”, onde foi curador convidado das duas primeiras edições. Autor da série documental “Portugal que Dança” para a RTP2 e de três documentários sobre Vera Mantero, Olga Roriz e Clara Andermatt, com realização de Cristina Ferreira Gomes. Realizou as entrevistas e colaborou no argumento do documentário “Um corpo que Dança” sobre o Ballet Gulbenkian de Marco Martins. Cisnografia foi a sua última composição coreográfica para tela e ecrã. Diretor artístico da Companhia Jovem de Dança no âmbito do projeto 23 Milhas – Ílhavo. Programador convidado da edição 2023 do Festival Cumplicidades. Fundador da Heurtebise – Associação Cultural e cocriador do projeto -mente.


©margarida-dias

Direção Artística Francisco Camacho

Programação Nacional Luiz Antunes

Coordenação de Produção EIRA Lucinda Gomes

Direção de Produção Cumplicidades Tiago Sgarbi

Produção Executiva E Gestão Administrativa Teresa De Brito

Produção Executiva Magda Maia

Direção técnica João Chicó

Assessoria de Imprensa Levina Valentim

Design Gráfico Ana Freitas (Many Islands)

Web Development Héoïse Maréchal

COBERTURA FOTOGRÁFICA Ana Sousa Rego | Hedda Werres | Ricardo Andrea Silva

Financiamento República Portuguesa - Cultura
DGARTES - Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa


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